A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e do Meio Ambiente propôs a retirada dos camelôs para a desocupação das calçadas e praças. O secretário Enéas Rocha juntamente com a prefeitura, teve a iniciativa de fazer o mapeamento dos locais onde os vendedores ambulantes irão atuar, o horário de funcionamento e a licença prévia que deverá ser concedida pelo município.
O município quer garantir os espaços públicos para facilitar a passagem de pedestres e aumentar o número de vagas para estacionamento, pois esses espaços são tomados pelo comércio informal. Já foi realizada uma reunião com todos os vendedores e representantes da Prefeitura para discutir o projeto. Foi estipulado um período de sessenta dias para ser estudada a melhor solução possível, tanto para os camelôs quanto para a cidade. O vereador Edmilson Sanches considerou louvável a iniciativa do município e classificou como uma verdadeira demonstração da cidadania em ação.
A maioria das pessoas que fazem parte desse comércio informal foi de acordo com essa ideia. A padronização das barracas foi o principal motivo para essa aceitação, pois sabem que isso seria um meio de chamar a atenção dos clientes e assim aumentar o volume de vendas. O camelô Francisco das Chagas que trabalha no ramo á vinte anos disse que está contente com o projeto. Para o vendedor, isso regularizaria o seu trabalho, assim podendo cobrar seus direitos ao município. Delva Silva também camelô, afirmou que a melhor solução seria aceitar a proposta da prefeitura, do contrário, teriam que ir para o bairro Nova Imperatriz fato que dificultaria suas vendas.
Na proposta aceita e que seria executada, foi decidido que os camelôs se alojariam nas rua transversais às avenidas Dorgival Pinheiro de Sousa e Getúlio Vargas. Os vendedores do setor informal aceitaram a ideia e alguns chegaram a se mudar, embora em pouco tempo desistiram e voltaram a ocupar as ruas principais do centro comercial da cidade.
É o caso de Eurenir Ferreira, que comercializa confecções em um dos quarteirões da Avenida Getúlio Vargas. A ambulante optou por ser camelô para fugir do desemprego e garantir a renda para o sustento da família. “Concordo que atrapalhamos o trânsito no centro da cidade, mas precisamos trabalhar e sustentar os nossos filhos”, disse Eurenir Ferreira, acrescentando que está disposta a colaborar, mas desde que não seja prejudicada.
Os pedestres também estão interessados na retirada dos camelôs das calçadas como é o caso de Solimar Alves, para ela fazer compras no centro da cidade hoje é sinônimo de desconforto e riscos porque as calçadas estão completamente ocupadas pelos camelôs.
O planejamento urbano busca proporcionar um melhor aspecto paisagístico da cidade de Imperatriz. De acordo com o Enéas Rocha o Projeto de Revitalização do Centro da Cidade de Imperatriz aguarda o processo de licitação para que as obras sejam iniciadas. “Quando iniciarmos as ações, os camelôs serão retirados”, explicou o secretário.
Esse postagem foi retirada do site:http://www.imperatriznoticias.com.br/component/content/article/60-geral/240-camelos-ocupam-espacos-publicos-da-cidade
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